Ainda não assisti; mas, como se trata de uma raridade, postei.
FREUD E O HOMEM DOS RATOS
Duração: 50′15″
Tamanho: 550 MB
Download cujo link nos foi cedido pela Bruna:
http://bitshare.com/files/ve4f2x5m/OHDosRatos.avi.html
E-book:
http://www.4shared.com/file/43581422/e7688077/Freud_
FREUD E O HOMEM DOS RATOS
Síntese de Renata Oliveira
Freud tratou um jovem cujo trabalho foi publicado como "Homem dos Ratos" (1909) (Vol. X da Coleção das Obras Completas de Freud da Editora Imago . Freud procurou formular, a partir do estudo do caso, uma explicação sobre a neurose obsessivo-compulsiva à luz da teoria psico-sexual do desenvolvimento. Para tanto, realizou uma descrição rica e precisa de rituais e obsessões que seu paciente apresentava, buscando interpretá-los à luz de sua teoria. Tal concepção prevaleceu até pouco tempo atrás, quando novos fatos vieram modificar essas concepções.
O paciente, um jovem de educação universitária, apresentou-se a Freud com a queixa de obsessões desde sua infância, mas com uma maior intensidade nos últimos 4 anos de sua vida. Sofria de TEMORES de que algo acontecesse a duas pessoas de quem mais gostava - seu pai e uma jovem a quem admirava. Além disso, tinha consciência de IMPULSOS COMPULSIVOS - tais como, por exemplo, de cortar sua garganta com uma navalha -, produzindo posteriormente PROIBIÇÕES, muitas vezes em conexão com coisas triviais, como no dia em que a jovem de quem gostava ia partir, e ele bateu com o pé numa pedra da estrada em que caminhava, e foi obrigado a afastá-la do caminho, pondo-a à beira da estrada, pois lhe veio a idéia de que o carro dela iria passar e poderia acidentar-se nessa pedra. Contudo, minutos depois pensou que era um absurdo, e foi obrigado a voltar e recolocar a pedra à sua posição original.
A experiência que precipitou a primeira consulta do paciente com Freud ocorreu quando estava em manobras em uma unidade militar. Um oficial descreveu uma forma de tortura na qual o prisioneiro ficava sentado nú, amarrado sobre um recipiente contendo ratos, que buscavam escavar seu ânus em busca de uma saída. Tal pensamento passou a invadir sua mente sem que fosse capaz de evitá-lo, causando-lhe grande aflição. Achava que isso poderia acontecer com a jovem de quem gostava e com o pai, já falecido há 9 anos. Como forma de evitar essa obsessão, empregava uma fórmula particular, dizendo a si mesmo: "Mas", acompanhado por um gesto de repúdio, e depois: "O que é que você está pensando?"
O jovem passou anos combatendo essas e outras idéias, conforme relatou, perdendo, deste modo, muito tempo de sua vida. Vários tratamentos haviam sido tentados, com nenhum efeito positivo.
A análise de Freud concentrou-se na ambivalência do paciente para com seu pai e a jovem a quem cortejava, originada em sua sexualidade precoce e intensa e sentimentos antigos de raiva contra seu pai - que haviam sido severamente reprimidos. O símbolo do rato levou Freud e o paciente a uma série de associações que incluíam erotismo anal, lembranças de excitações anais quando o paciente em criança eliminava lombrigas (que Freud interpretava como simbolizando um pênis), e o fato de ter sido espancado pelo pai aos 4 anos de idade por ter mordido uma pessoa. Associou ainda com problemas antigos do pai do paciente com o jogo (em alemão, um jogador é uma spielratte - ou rato-do-jogo), a idéia infantil do parto anal e a própria experiência real de haver tido verminose quando criança. Após um ano de análise, o paciente curou-se de seus sintomas e, nas palavras de Freud, "o delírio dos ratos desapareceu".
Freud tratou um jovem cujo trabalho foi publicado como "Homem dos Ratos" (1909) (Vol. X da Coleção das Obras Completas de Freud da Editora Imago . Freud procurou formular, a partir do estudo do caso, uma explicação sobre a neurose obsessivo-compulsiva à luz da teoria psico-sexual do desenvolvimento. Para tanto, realizou uma descrição rica e precisa de rituais e obsessões que seu paciente apresentava, buscando interpretá-los à luz de sua teoria. Tal concepção prevaleceu até pouco tempo atrás, quando novos fatos vieram modificar essas concepções.
O paciente, um jovem de educação universitária, apresentou-se a Freud com a queixa de obsessões desde sua infância, mas com uma maior intensidade nos últimos 4 anos de sua vida. Sofria de TEMORES de que algo acontecesse a duas pessoas de quem mais gostava - seu pai e uma jovem a quem admirava. Além disso, tinha consciência de IMPULSOS COMPULSIVOS - tais como, por exemplo, de cortar sua garganta com uma navalha -, produzindo posteriormente PROIBIÇÕES, muitas vezes em conexão com coisas triviais, como no dia em que a jovem de quem gostava ia partir, e ele bateu com o pé numa pedra da estrada em que caminhava, e foi obrigado a afastá-la do caminho, pondo-a à beira da estrada, pois lhe veio a idéia de que o carro dela iria passar e poderia acidentar-se nessa pedra. Contudo, minutos depois pensou que era um absurdo, e foi obrigado a voltar e recolocar a pedra à sua posição original.
A experiência que precipitou a primeira consulta do paciente com Freud ocorreu quando estava em manobras em uma unidade militar. Um oficial descreveu uma forma de tortura na qual o prisioneiro ficava sentado nú, amarrado sobre um recipiente contendo ratos, que buscavam escavar seu ânus em busca de uma saída. Tal pensamento passou a invadir sua mente sem que fosse capaz de evitá-lo, causando-lhe grande aflição. Achava que isso poderia acontecer com a jovem de quem gostava e com o pai, já falecido há 9 anos. Como forma de evitar essa obsessão, empregava uma fórmula particular, dizendo a si mesmo: "Mas", acompanhado por um gesto de repúdio, e depois: "O que é que você está pensando?"
O jovem passou anos combatendo essas e outras idéias, conforme relatou, perdendo, deste modo, muito tempo de sua vida. Vários tratamentos haviam sido tentados, com nenhum efeito positivo.
A análise de Freud concentrou-se na ambivalência do paciente para com seu pai e a jovem a quem cortejava, originada em sua sexualidade precoce e intensa e sentimentos antigos de raiva contra seu pai - que haviam sido severamente reprimidos. O símbolo do rato levou Freud e o paciente a uma série de associações que incluíam erotismo anal, lembranças de excitações anais quando o paciente em criança eliminava lombrigas (que Freud interpretava como simbolizando um pênis), e o fato de ter sido espancado pelo pai aos 4 anos de idade por ter mordido uma pessoa. Associou ainda com problemas antigos do pai do paciente com o jogo (em alemão, um jogador é uma spielratte - ou rato-do-jogo), a idéia infantil do parto anal e a própria experiência real de haver tido verminose quando criança. Após um ano de análise, o paciente curou-se de seus sintomas e, nas palavras de Freud, "o delírio dos ratos desapareceu".
Duração: 50′15″
Tamanho: 550 MB
Download cujo link nos foi cedido pela Bruna:
http://bitshare.com/files/ve4f2x5m/OHDosRatos.avi.html
E-book:
http://www.4shared.com/file/43581422/e7688077/Freud_
Ridículo o texto que acompanha o filme. Distrata a obra de Freud de uma forma incompreensível pela leitora. O último parágrafo do texto é a pior parte, faz afirmações falaciosas. Ridículo!
ResponderExcluirSó considerem o filme em si e a obra de Freud pela força que tem ainda hoje.
Oi, Vinícius, ainda não consegui assitir nem ler a obra. Você acha melhor tirar o texto do blog? Tem outra referência melhor como orientação para os leigos? Um abraço, valeu pelo toque.
ResponderExcluirOlá Luciano, parabéns pelo BLOG. Tenho que concordar com o Vinícius em suas colocações. Há uma eterna briga dentro da psicologia quanto às diferentes vertentes e o comentário citado é claramente tendencioso. Recomendo que mantenha a sinopse mas retire os comentários sim. Sou estudante de 7o período e estou estudando esse caso agora, não me sinto apto ainda a propor um novo texto para substituí-lo mas posso trabalhar essa idéia.
ResponderExcluirUm abraço e aproveito para deixar aqui o convite para que conheça meu blog também. (trotes na web, aqui no blogspot mesmo)
Deixando um link válido - bitshare.com/files/ve4f2x5m/OHDosRatos.avi.html
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