30 de mar. de 2010

Filme: Nazarin, dir. Luís Buñuel, 1959

Este filme é uma formidável ironia com a moral cristã, com a moral do bonzinho. Na Grécia Antiga, pai e mãe de nossa cultura, por exemplo, vigia a moral dos justos e não a dos bonzinhos. Nela, agir de forma justa incluía, às vezes, até o uso da violência, pois entre os gregos a idéia de justiça era a de equilíbrio entre as partes, o que significa: se você me ataca, será atacado. O cristianismo, ao contrário, prega a resignação, paciência, humildade etc. valores totalmente estranhos ao grego. No filme de Buñuel, o protagonista é um exemplo vivo das virtudes cristãs, de onde vem o nome Nazareno, ou seja, seguidor de Cristo. Pois é... e confiram como foi a vida do sujeito entre os homens de sua época rs. Mais uma obra-prima de Buñuel, sem dúvida um dos maiores cineastas de todos os tempos.

Sinopse:
"Na adaptação do romance de Benito Perez Galdós, Nazarin é um padre que procura seguir à risca os preceitos de Cristo. Na sua jornada tem a companhia de uma prostituta acusada de assassinato e da tia de um moribundo que curou".

Direção: Luis Buñuel
Roteiro: Luis Buñuel
Título Original: Nazarín
Gênero: Drama
Origem/Ano: MEX/1959
Formato: rmvb
Áudio: Espanhol
Legendas: Português/BR (embutidas)
Duração: 90 min
Tamanho: 300 MB
Servidor: Rapidshare



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29 de mar. de 2010

Evento: Lançamento do livro de Vilém Flusser


Annablume Editora e Memorial da América Latina

convidam para o lançamento do livro de

Vilém Flusser

A Escrita

Há futuro para a escrita?


MESA-REDONDA: "A ESCRITA DE FLUSSER"

Gustavo Bernardo Krause (UERJ), Norval Baitello Jr. (PUC-SP), Pablo Gasparini (USP), Murilo Jardelino da Costa (UNINOVE – FASB)


Dia 05 de abril de 2010, segunda-feira, das 19h30 às 22h.

Memorial da América Latina - Biblioteca Latino-americana Victor Civita

Fundação Memorial da América Latina

Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Portão 06

Metrô Barra - São Paulo - SP.

(11) 3823.4600 - www.memorial.sp.gov.b


Formato: 14x21cm, 180 páginas
ISBN: 978-85-391-0053-8


“A questão é seguinte: o que há de específico no escrever? De que maneira ele distingue-se de outros gestos semelhantes, do passado e do futuro – do pintar, do digitar? Há, em geral, algo específico que seja comum a todas as formas dos gestos de escrita – no cinzelar o mármore com letras latinas, no pintar a seda com ideogramas chineses, no rabiscar equações em placas, no datilografar um teclado de uma máquina de escrever? E como teria sido a existência, se tivessem desistido de escrever? Todas essas e muitas outras questões deveriam, naturalmente,ser dirigidas não apenas ao escrever em si, mas também ao ler o que foi escrito.” (Vilém Flusser)

6 de mar. de 2010

Filme: Gomorra, dir. Matteo Garrone, 2008

Camorra é uma organização criminosa que domina Nápoles há anos, já matou mais gente que muita guerra. Este filme é um retrato sem nenhum glamour de como agem esses escrotos. Gente imoral que faz qualquer coisa: jogar lixo tóxico em aterros ilegais, traficar, dominar a coleta de lixo sem recolhê-lo, matar, roubar etc., ou seja, tem alguma diferença dos ricos de qualquer lugar do mundo?
Ótimo filme com uma estética documental, de um realismo violento.

Sinopse:
"Toto (Salvatore Abruzzese) tem 13 anos e trabalha como mensageiro de um grupo de traficantes de drogas e armas. Pasquale (Salvatore Cantalupo), alfaiate contratado secretamente por chineses para formar operários, descobre subitamente que sua vida corre perigo. Don Ciro (Gianfelice Imparato) é responsável por levar dinheiro a famílias cujos membros estão presos ou mortos. Como eles, outros tantos habitantes de Nápoles e da região da Campanha têm suas vidas regidas pela Camorra, a tradicional máfia local que alimenta uma espiral de violência sem fim".

Diretor: Matteo Garrone
Elenco: Toni Servillo, Gianfelice Imparato, Maria Nazionale, Salvatore Cantalupo, Gigio Morra, Salvatore Abruzzese, Ernesto Mahieux, Marco Macor, Ciro Petrone, Carmine Paternoster, Salvatore Ruocco.
Produção: Domenico Procacci
Roteiro: Roberto Saviano, Matteo Garrone, Maurizio Braucci, Ugo Chiti, Gianni Di Gregorio, Massimo Gaudioso
Fotografia: Marco Onorato
Duração: 135 min.
Ano: 2008
País: Itália
Gênero: Drama


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1 de mar. de 2010

Entrevista: Alexander Sokurov

Entrevista com Alexander Sokurov no Intermídias
(9ª ed. 2009)


Revista da USP
Texto em PDF
Entrevistador: Jeremi Szaniawski
Tradução: Cid Vasconcelos


Alexander Nikolayevich Sokurov (Russo: Алекса́ндр Никола́евич Соку́ров) (Oblast de Irkutsk, 14 de Junho de 1951) é um diretor de cinema russo, consagrado como o sucessor do renomado Andrei Tarkovsky. Os seus filmes representam a vanguarda cinematográfica contemporânea russa.

Sokurov nasceu na Sibéria numa família de oficiais. Gruduou-se no Departamento de História da Universidade Nizhny Novgorod em 1974 e entrou para os estúdios VGIK no ano seguinte. Tornou-se amigo de Tarkovsky e rapidamente foi influenciado pelo seu Espelho.

Muitos dos primeiros filmes de Sokurov foram banidos e censurados pelas autoridades soviéticas. Durante este período realizou vários documentários, incluindo uma entrevista com Solzhenitsyn e uma outra reportagem sobre o apartamento de Grigori Kozintsev em São Petersburgo.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.