31 de out. de 2009

Filme: Kandidaten, dir. Kasper Barfoed, 2008

ENTRETENIMENTO RAZOÁVEL

Policial dinamarquês pra quem está cansado que nem eu e quer babar um pouco na frente da tela, sem ter que ver as mesmas caras roliudianas. (O ator é o mesmo do açougue, só reconheci quando raspou a cabeça).

Sinopse:
Jonas Bechmann, um advogado de defesa, é um homem do sistema. Até o dia em que ele próprio é acusado de assassinato. Sofrendo as conseqüências, ele é caçado por um grupo de chantagistas que ameaçam expô-lo como o assassino. Mas as coisas podem não ser o que aparentam, e terem a ver com a morte de seu pai em circunstâncias misteriosas um ano antes.

Ficha Técnica:
Título Original: Kandidaten
País de Origem: Dinamarca
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Miso Film
Direção: Kasper Barfoed


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29 de out. de 2009

Filme: De Grønne Slagtere (The Green Butcher, Carne Fresca, Procura-se), dir. Anders Thomas Jensen, 2003;

RAZOÁVEL

Mais um filme da Dinamarca, o que posso dizer... não é bom nem ruim, é um filme esquisito, mas que... sei lá, assisti e me distraí. O ator é o mesmo de Depois do Casamento, irreconhecível de tão feio rs.

Sinopse: "Bjarne e Svend são dois amigos que trabalham num açougue. Cansados de aturar os caprichos do patrão, o egocêntrico Holger, ambos sonham com a liberdade. Svend engendra todas as formas de conseguir o financiamento para a sua empresa, mas ele não dispõe de capital, tenta então convencer Bjarn a ser o investidor. Este após alguma renitência inicial, também almeja pela liberdade, tornando-se mais receptível a outras ideias, após se aperceber que também não dispõem de meios, recorre à última solução, a herança dos seus pais, para isso manda desligar a máquina que mantém o seu irmão gémeo vivo, por forma a receber o dinheiro".

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28 de out. de 2009

Filme: It's a Free World (Livre Iniciativa), dir. Ken Loach, 2007

MUITO BOM

Ninguém melhor que Loach sabe da condição real em que vivem os trabalhadores britânicos.
Mais uma boa crônica sobre essa condição, desta vez sob o ponto de vista feminino. Nela é revelado o conflito entre a consciência altruísta e as necessidades egoístas decorrentes de uma sociedade regida pela economia dita de "Livre Iniciativa", esta espécie de pião do lucro que, se parar, esboroa-se ao chão. Ora, se somos obrigados ao ganho incessante, não somos mais éticos, somos utilitaristas; portanto, não-pessoas, isto é, engrenagens postas a serviço de contratos financeiros. Todavia, por natureza, não conseguimos apagar nossa consciência, nosso modo de vida em sociedade, em conjunto, em solidariedade (étimo que significa: todos parte de um mesmo sólido), daí o conflito existencial da heroína.
Ken Loach mais uma vez não trai seu estilo e nos entrega outro bom filme sobre os subúrbios britânicos, principalmente numa época em que a Inglaterra quase sucumbe à burrice econômica ianque, cuja tese defende que o melhor para o Estado é ser enxuto. Bobagem que, assim com no Brasil, quase sucateou ensino e saúde no país, outrora exemplares. O que gerou um prejuízo futuro maior do que a economia imediata. Hoje se gasta praticamente o "dobro" para recuperar a qualidade de vida perdida no desmanche thatcherista do sistema.

Sinopse: Angie (KIerston Wareing) é uma jovem que acaba de ficar desempregada. Não é a primeira vez que isso acontece. Mas, mesmo que não tenha educação formal, ela tem energia, perspicácia e ambição. Junto com a amiga Rose (Juliet Ellis), decide ter o próprio negócio e monta uma agência de recrutamento de trabalhadores imigrantes.

Ficha
Título original :It's a Free World... Gênero:Drama
Duração:01 hs 36 min
Ano:2007
Direção: Ken Loach


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23 de out. de 2009

Filme: Den brysomme mannen (Incomodado), dir. Jens Lien, 2006

Segundo Nietzsche, não com estas palavras, os fracos preferem uma vantagem a uma paixão, ora e não caminhamos para uma sociedade das vantagens? Gosto de fulano porque tem o carro da marca tal e roupas da marca qual, gosto da fulana porque a família tem isso e aquilo, ela só usa isso ou aquilo, ele tem "status", terei uma casa com banheira de mármore italiano, terei x e y. Na sociedade dos frouxos, o importante é ser "polido" e "bem sucedido", no entanto, a natureza, a verdadeira natureza humana hora ou outra eclode nos mais íntimos pensamentos; e não há tampa suficientemente universal que sufoque nosso id, nossos desejos mais atávicos, mais íntimos.
Neste filme nórdico, não a toa reunir as capitais mundiais do suicídio, o diretor mostra o tédio de uma sociedade calculada, onde há bons empregos, boas casas, boas roupas, segurança etc., mas cuja moral é a da vantagem, não a da paixão. O caldo resultante é um cotidiano de frieza, de falta de sabor, onde tudo rescende a uma insensibilidade higiênica, trivial e desesperadora.
Destaco a cena em que ele é o único a chorar no cinema, a do beijo de olhos abertos e a ironia com a luz no fim do túnel.
Filme muito interessante, apesar do início e de algumas partes meio parados.


Comentário diferente em: Cinemondo

Sinopse:

Andreas desembarca numa cidade estranha sem lembrar como chegou ali. É recebido de forma cordial e inicia uma vida regrada, com trabalho, casa e até uma mulher encantadora. Mas rapidamente percebe que tem alguma coisa errada neste mundo perfeito. As pessoas não parecem sentir emoções genuínas e só falam trivialidades. Ele tenta escapar da cidade, mas descobre que não tem saída. Isso até conhecer Hugo, que achou uma fissura no porão de casa, através da qual se sente, pasmem, um perfume de café. Apresentado na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2006".

Biografia do diretor:
Nasceu em 1967 na Noruega. Em 1990, foi para Londres tocar em bandas de rockn´roll. Voltou três anos depois, tendo estudado nesse tempo direção cinematográfica na London International Film School. Depois de uma extensa produção de curtas-metragens, o seu primeiro longa-metragem, Jonny Vang (2003), foi selecionado na mostra Panorama do Festival de Berlim 2003.


Ficha Técnica:
Título Original: Den Brysomme mannen
País de Origem: Noruega, Islândia
Gênero: Comédia, Drama, Mistério
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento: 2006

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22 de out. de 2009

Filme: Den du frygter (Não Tenha Medo de Mim), dir. Kristian Levring, 2008

Numa sociedade em que a emancipação pelo trabalho cada vez mais tem-se revelado um engodo, recoberto de uma ideologia sinistra de extração da vida, exploração e depressão (pra quem acha exagero intelecutal, hoje mesmo temos estampada a tristíssima soma de 25 suicídios na France Telecom, pasmem, por razões trabalhistas) temos um filme dinamarquês que trata do tema de forma atípica.
Qual o limite entre pressão, sanidade, ódio, temperança e felicidade na sociedade do trabalho-para-o-lucro? E a poderosa indústria farmacêutica de que lado está?
Bom drama psicológico.

Sinopse: "Filme dinamarquês de suspense, que conta a história de um homem que se oferece para participar de um teste clínico de um novo antidepressivo, como uma maneira de mudar sua vida. Quando esse teste é cancelado, ele continua a tomar a medicação, com resultados imprevisíveis".

FICHA TÉCNICA
Título Original: Den du frygter
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 95 min
Ano de Lançamento: 2008
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 314 mb
Servidor: Megaupload


Trailer:


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18 de out. de 2009

Filme: Distrito 9, dir. Neill Blomkamp, 2009

O negócio é o seguinte, recebi uma dica por e-mail, um garoto pelo jeito, insistindo muito para que assistisse a esse filme. Avisei que detestava ficção científica, principalmente exemplar do modelo cinemão americano, que beira o retardo mental. No entanto, quando vi o trailer acabei me interessando.
O diretor sulafricano pegou todo o aparato pateta do cinemão ianque e fez, nos moldes de documentário, um filme até interessante sobre a segregação.
Se misturar esse filminho a um livro do Arjun Appadurai (O medo ao Pequeno Número, ed. Iluminuras, a tradução deveria ser medo do pequeno número) dá até pra fazer um bom trabalho a respeito do tema _ por in-crí-vel que pareça rs.

Sinopse: "A humanidade esperava por um ataque hostil ou por gigantes avanços tecnológicos, nada disso veio. Os alienígenas chegam à Terra como refugiados e se instalam em uma área da África do Sul, o Distrito 9, enquanto os humanos decidem o que fazer com eles. A Multi-National United (MNU) é uma empresa contratada para controlar os alienígenas e mantê-los em campos de concentração e deseja receber imensos lucros para fabricar armas que tenham como "matéria-prima" as defesas naturais dos extraterrestres".

"A história ainda é mantida em segredo, mas a idéia dessa ficção científica nasceu da impossibilidade (por motivos financeiros) de Peter Jackson levar adiante o projeto “Halo”, baseado no game de mesmo nome da Microsoft. Coincidentemente, o diretor de “District 9″ é o sulafricano Neill Blomkamp, que assinou comerciais de TV para o jogo em questão. Jackson também produziu o filme". Tirado da rede.

Trailer:


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16 de out. de 2009

Filme: O Homem dos Ratos (caso de Freud).


Ainda não assisti; mas, como se trata de uma raridade, postei.

FREUD E O HOMEM DOS RATOS


Síntese de Renata Oliveira


Freud tratou um jovem cujo trabalho foi publicado como "Homem dos Ratos" (1909) (Vol. X da Coleção das Obras Completas de Freud da Editora Imago . Freud procurou formular, a partir do estudo do caso, uma explicação sobre a neurose obsessivo-compulsiva à luz da teoria psico-sexual do desenvolvimento. Para tanto, realizou uma descrição rica e precisa de rituais e obsessões que seu paciente apresentava, buscando interpretá-los à luz de sua teoria. Tal concepção prevaleceu até pouco tempo atrás, quando novos fatos vieram modificar essas concepções.

O paciente, um jovem de educação universitária, apresentou-se a Freud com a queixa de obsessões desde sua infância, mas com uma maior intensidade nos últimos 4 anos de sua vida. Sofria de TEMORES de que algo acontecesse a duas pessoas de quem mais gostava - seu pai e uma jovem a quem admirava. Além disso, tinha consciência de IMPULSOS COMPULSIVOS - tais como, por exemplo, de cortar sua garganta com uma navalha -, produzindo posteriormente PROIBIÇÕES, muitas vezes em conexão com coisas triviais, como no dia em que a jovem de quem gostava ia partir, e ele bateu com o pé numa pedra da estrada em que caminhava, e foi obrigado a afastá-la do caminho, pondo-a à beira da estrada, pois lhe veio a idéia de que o carro dela iria passar e poderia acidentar-se nessa pedra. Contudo, minutos depois pensou que era um absurdo, e foi obrigado a voltar e recolocar a pedra à sua posição original.

A experiência que precipitou a primeira consulta do paciente com Freud ocorreu quando estava em manobras em uma unidade militar. Um oficial descreveu uma forma de tortura na qual o prisioneiro ficava sentado nú, amarrado sobre um recipiente contendo ratos, que buscavam escavar seu ânus em busca de uma saída. Tal pensamento passou a invadir sua mente sem que fosse capaz de evitá-lo, causando-lhe grande aflição. Achava que isso poderia acontecer com a jovem de quem gostava e com o pai, já falecido há 9 anos. Como forma de evitar essa obsessão, empregava uma fórmula particular, dizendo a si mesmo: "Mas", acompanhado por um gesto de repúdio, e depois: "O que é que você está pensando?"

O jovem passou anos combatendo essas e outras idéias, conforme relatou, perdendo, deste modo, muito tempo de sua vida. Vários tratamentos haviam sido tentados, com nenhum efeito positivo.

A análise de Freud concentrou-se na ambivalência do paciente para com seu pai e a jovem a quem cortejava, originada em sua sexualidade precoce e intensa e sentimentos antigos de raiva contra seu pai - que haviam sido severamente reprimidos. O símbolo do rato levou Freud e o paciente a uma série de associações que incluíam erotismo anal, lembranças de excitações anais quando o paciente em criança eliminava lombrigas (que Freud interpretava como simbolizando um pênis), e o fato de ter sido espancado pelo pai aos 4 anos de idade por ter mordido uma pessoa. Associou ainda com problemas antigos do pai do paciente com o jogo (em alemão, um jogador é uma spielratte - ou rato-do-jogo), a idéia infantil do parto anal e a própria experiência real de haver tido verminose quando criança. Após um ano de análise, o paciente curou-se de seus sintomas e, nas palavras de Freud, "o delírio dos ratos desapareceu".



Duração: 50′15″
Tamanho: 550 MB

Download cujo link nos foi cedido pela Bruna:
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E-book:
http://www.4shared.com/file/43581422/e7688077/Freud_

12 de out. de 2009

Filme: O Anticristo, dir. Lars Von Trier, 2009

RAZOÁVEL PRA RUIM

A morte do filho do casal causa trauma na mulher com prévio distúrbio de personalidade, que recorre frequentemente ao orgasmo para superar ataques de ansiedade. O marido, terapeuta, para tratá-la, tenta empregar o método de desensibilização por meio do confrontamento das fontes dos medos, um deles é a floresta. O efeito é reverso e temos o agravamento do quadro.
Com esse enredo psicológico bem simplório, Lars embrenha-se em reflexões de segunda categoria sobre bem, mal, medo, trauma, sexo, morte etc. Mais uma vez mostra-se muito mais um formalista do que um pensador do nosso tempo, não é à toa que dedica o filme a Tarkovsky, tudo o que ele não consegue ser, mas admira.
Vale a pena ver se já assistiu tudo de Mikhalkov, Sokurov, Tarkovsky, Buñuel, Pálfis, Loach, Jarman, Scola, etc.

Trailer:


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10 de out. de 2009

Filme: Aleksandra, dir. Aleksandr Sokurov, 2007

TÍTULO: Alexandra
TÍTULO ORIGINAL: Aleksandra (Александра)
PAÍS/ANO: Rússia, França/2007
DURAÇÃO: 95 min
GÊNERO: Drama, Guerra
DIREÇÃO: Aleksandr Sokurov
ROTEIRO: Aleksandr Sokurov
ELENCO:
Galina Vishnevskaya (Aleksandra Nikolaevna)
Vasily Shevtsov (Denis)
Raisa Gichaeva (Malika)


Como se decide uma guerra? Senhores bem educados, sempre homens, sentados em cadeiras caríssimas, que assinam papéis e vão para suas mansões nadar, tomar uísque, transar com suas amantes e esposas, pegar uma sauna, ver tv e no outro dia estão prontos para "trabalhar" novamente, com uma distância providencial. Quem guerreia de verdade? Garotos e jovens pobres, na faixa etária entre 18 e 30 anos.
Tudo isso é muito batido, no entanto, Sokurov aborda o absurdo da guerra (termo camusiano, um pouco mais preciso que a acepção comum, mais próximo da irredutibilidade do real aos sistemas racionais) a partir de uma avó comum, de personalidade forte e seca, que, não por outro motivo além de se sentir só, vai visitar o neto russo num acampamento de guerra na Chechênia. Suas preocupações são de avó: os pés feridos do neto, o cheiro de cachorro molhado nas tendas, a comida fria, a saúde, o estado civil etc. Deste formidável ponto de vista, cria-se um clima de absurdidade da guerra sem nenhum clichê comum ao gênero. É um filme desconcertante sem ser bombástico, dada a sutileza típica da genialidade e estilo de Sokurov, que volta a repetir a frase que adora:

_ Meu corpo está velho, mas minha alma aguentaria outra vida.

Destaco o diálogo da velha com um rapazote de outra etnia:
_ Não temos liberdade, não vou a lugar algum.
_ Não é tão simples, a força não está nas armas nem nos braços de ninguém.

Percebam um total deslocamento das abordagens sobre as guerras, ela sequer tem força para entender tamanho absurdo, mas pode encorajar o rapaz a suportar o cotidiano sem perder a esperança, que nesta sequência não se apoia em nada além do que o "seguir vivendo".

Sinopse:
Basicamente um conto sobre a avó que vai visitar o neto, um capitão do exército russo, em serviço na Chechênia. Entretanto, o sujeito de Sokurov não é apenas a Chechênia, mas sim todas as guerras e uma reflexão sobre as feridas psíquicas geradas pelos conflitos. Sustentando um nome que evoca uma antiga civilização, a determinada Alexandra viaja para Grosny para visitar o neto de 27 anos de idade, Dennis, que ela não vê há sete anos. No passeio pela base são atormentados pelo calor opressivo e pela violência. O quartel é apresentado pelo ponto-de-vista da mulher. Com um novo olhar, ela observa a rotina dos soldados e as maquinações numa guerra sem fim.

Trailer:


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8 de out. de 2009

Filme: Solaris, dir. Andrei Tarkovsky, 1972

Mais um filme genial de Tarkovsky (aqui no blog pretendo analisar todos), que tenta resgatar o humanismo lúcido, recolocando nosso modo de vida no centro da existência e não na periferia, derrubando assim mais um mito de esperança da época, a Ciência _ "o conhecimento só é verdadeiro se for moral". Quando muitos se empolgavam com as novas tecnologias: corrida espacial, mecanização dos campos, robótica, informática, energia nuclear etc, o artista antevia muito mais uma hecatombe iminente (ataque nuclear à Hiroshima em 1945, Guerra Fria, crise dos mísseis em Cuba em 1962 etc.). Em suma, o cineasta expõe a outra face do que chamavam evolução, sociedade evoluída e moderna, qual seja, a destruição. Noutras palavras, enquanto não nos resolvermos com nossos demônios, nossa identidade, nosso passado, nossos desejos e nossa relação com o outro, o que cair em nossas mãos é potencialmente destruidor. Do espaço, talvez, possamos resgatar a perspectiva de nossa pequenez (moral e dimensional) em relação ao cosmos e à vida em geral, fundando uma "nova" ética, o velho humanismo, que, na visão do diretor, conseguiria repor o que é verdadeiramente importante pra nós.


Destaco uma dentre tantas boas falas do roteiro, porque acho que esta ilustra melhor o humanismo de Tarkovsky, que assumidamente não pretendia realizar um filme de ficção científica, apesar deste tratar de uma viagem espacial ao estranho planeta Solaris.
Esta fala dialoga com um trecho da obra de Cervantes, Dom Quixote.

_Um brinde à Ciência!
_ Bobagem, nessa condição, um néscio e um gênio se equivalem. Não precisamos de outros mundos, o homem precisa é do homem.

(...) Ele não morreu de medo, morreu de vergonha.
Vergonha, um sentimento que salvará a humanidade.

Ama-se o que se pode perder, estamos no espaço e, pela primeira vez, o homem pode ser alvo de amor.
O amor é para ser vivido, não explicado.

Sinopse: "Chris Kelvin é um psicólogo que ainda sofre a perda de seu grande amor, Rheya, alimentando um sentimento de culpa pelo ocorrido. Kelvin é convocado para investigar o estranho comportamento dos integrantes de uma estação espacial que orbita o misterioso planeta Solaris, que perdeu contato com a Terra. Inicialmente relutante, Kelvin decide partir após ver um comunicado de Gilbarian, seu grande amigo pessoal, solicitando sua ajuda na estação Prometheus por razões que não quer explicar". Do sítio Sétimo Projetor

Direção: Andrei Tarkovski
Roteiro: Andrei Tarkovski e Fridrikh Gorenshtein, baseado em romance de Stanislaw Lem
Título Original: Solyaris
Origem: Rússia
Duração: 167 min
Formato: rmvb
Idioma: Russo/Alemão
Legendas: Português
Formato: rmvb

Mais comentários no sítio de Roberto Acioli.

Trecho:


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